Cerro Rico III
Realmente uma das experiências mais fortes da viagem. Ponto alto atè entao.
Para quem gosta de historia geral e do Brasil tambèm iria gostar nao sò da visita nas minas de potosi, como tambèm do nosso guia Tonito, o lobo.
Um povo è construido pela sua història e a valorizacao de sua identidade erguido a ferro e fogo, no caso de Potosi, a prata, sangue, fogo, làgrimas e muita luta. O lobo nos deu mais uma aula.
Partilhamos as històrias, de escravidao brasileira sempre conversando com nosso guia, fazendo paralelos das nossas històrias e povos, percebendo como estavamos pròximos, mas claro, ouvindo mais que falando.
Inìcio com muita graca e bom humor junto ao nosso guia, fazendo dinamentes, nos fazendo beber alcool –tipo de cozinha, 96%- isso antes de subir. E sim, mascar muita coca, muita.
Subindo Cerro Rico, comeca o que ele chama de turismo vivencial, que segundo ele, è so com ele que acontece, nos leva a uma mina nada turìstica contando a història de cerro rico, sua tbm.
No seu depoimento evidencia 500 anos de exploracao, que os grandes momumentos da europa foram construidos com a prata de Potosì, atraves da exploracao dum trabalho de sol a sol, segunda a sabado numa situacao insalubre. E de quebra nenhum espanhol entrou na mina, mandavam os indigenas, em que cada um, tinha uma cota de prata para cumprir e nao cumprindo alguem da familia –ja aprisionada, tipo um caucao- era dada para cumprir a cota.
Falou tambèm das conquistas dos mineiros quando em 1952, ainda privada a mina, os mineiros reclamaram para si e para o Estado a admimistracao, numa luta com mta dinamite e sangue.
Como se nao ja bastasse, para arrematar ªo passeioª, o lobo nos falou sobre um abraco da paz, em que o rei da Espanha veio ate Potosi para selar a paz com o prefeito. E sua voz – de tonito- evidenciava para gente se o abraco devolveria a prata, se o abraco voltaria as vidas perdidas na mina.
E aqui nao tenho como nao fazer um juìzo de valor sobre tal depoimento e podem dizer que for, que foi apenas uma epoca, apenas història, mas penso sobre a nossa teimosia em esquecer a nossa història e identidade... Os negros, terras indigenas e hoje em dia queremos esquecer atè dos torturadores, nada muito longe, tempos dos nossos pais.
Uma paz sem voz, nao è paz è medo – D. Helder.
Abraco da paz?
Prefiro a voz de tonito, o lobo.
Meus amigos, quando alguem for tirar foto de algum monumento na Europa, pelo menos lembrem de onde veio... 1 minuto de silêncio no mìnimo.
Ao despedir, ele nos avisou que quando fosse fazer uma revolucao no Brasil, ele mandava as dinamites. ;p
A Constituicao como uma nova esperanca, um novo olhar ao povo tao usurpado durante a història... Aula de Direito Constitucional II, el lobo
Pois bem, o que a gente foi apenas uma aventura, para os mineiros è todo dia, a vida.
Pessoal sei que è mto texto, para colocar as fotos demora muito, MUITO.
Mas como amanha è nosso 13º dia de viagem, atendendo aos pedidos, vamos colocar sò fotos.
Abracos e estamos bem.
Teimosia em esquecer o que passou faz tempo e de não enxergar o que acontece perto, vide o golpe de Honduras, como você falou, "ainda nos nossos dias".
ResponderExcluirJá tem dinamite pra revolução ;P
Saudade muita!
Beijos.
frio???
ResponderExcluirnãoooooooooo!!
^^
Caramba....me arrepio a cada post!
ResponderExcluirQue mande as dinamites!!!!
saudades muitas...
bjaooo
meninooos!!! parei agora pra comentar no blog mas ja venho acompanhando essa aventura de vcs, e digo TA O MAXIMOOO!!!
ResponderExcluiraproveitem bastante mais e mais :D
e continuem a da noticias
boa sorte :)
se cuidem
beijo em todos
camila teresa
Helio ta gordinho com essa roupaaa
ResponderExcluirheheheh
^^
Saudadesssssssssssssssssssssssssssssssssssss
Volte logo amor pelo amor de Deus...
=/
O exército esta quase pronto, só faltam as dinamites... Vamos fazer um monumento com os destroços do palácio do governo... hehehehe. Mas enviem umas dinamites pra eu enviar pros camaradas em honduras.
ResponderExcluiroh inveja...
ResponderExcluirPor Márcio Maia