quarta-feira, 28 de outubro de 2009

RECORDAR É VIVER...

Temos que perseverar e terminar de postar o que falta neste Blog.

Quero hoje mostrar um Pouco La Paz. Cidade de onde partimos para o DownHill e para o Huayna Potosí.

Qndo deixamos Uyuni e o deserto de Sal, embarcamos nas carreiras (Vitinho que o diga, teve que sair correndo com a mochilas nas costas pro onibus não sair sem a gente) (foi quando eu tive a certeza que ele subia o Huayna hehehehe), mas enfim conseguimos. Embarcamos naquele que com toda convicção foi o busu mais confortável que pegamos na Bolívia. Se eu achar aqui o nome da empresa eu posto.

O caminho, alguns abismos e a boa e velha e fria estrada de areia. (Não é barro não, é AREIA). Ao lado, a via férrea que vai até Oruro. Cansados do Frio e do passeio longo com Seu Domingos, nosso guia no salar, foi entrar no busu, sentar e dormir.

Qual não foi minha surpresa ao acordar já de manhã e perceber minha janela inteiramente congelada. Pedrada mesmo. o vidro, com uma camada de gelo, e o abridor tbm. Foi o tempo de derreter pra chegar a La Paz.

Depois do deserto a cidade grande. Próximo ao centro da cidade, pertinho da Plaza Murillo, para ser exato na Calle Yanacocha 540, a una cuadra de la plaza Murillo (entre a C. Comercio e a C. Ingavi), encontramos o HOTEL SEÑORIAL, que de fato é um Alberguesinho muito bom. 30 bolivianos por pessoa. Com ducha quente e uma cozinha. Quartos Grandes e camas confortáveis. Tudo que precisavamos depois dos dias no Salar.

O Hostal fica perto de tudo. Perto da Fundação Arco iris, onde comiamos, perto da lavanderia, que deu uma força com as roupas sujas, perto de livrarias, perto de internet e centro de llamadas, perto das agencias de turismo.

Já no primeiro dia fechamos o downhill. Daí pro Huayna foi um passo.

Em La Paz descobrimos que o Chacaltaya não tem mais Neve pra esquiar. Descobrimos um banco do Brasil que nem banheiro pros clientes tem ( e a gente se mijando como sempre). Descobrimos como vender nossos casacos de frio comprados em Potosí e que jamais teriam uso em Natal hehehee. Em La Paz quiseram vender e quiseram comprar pó e maconha de nós, mais de umas vezes hehehe. Em La Paz compramos chapéu, aliás, a rua toda parou para rir de João com o Chapéu de Chola. Em La Paz saimos de Havaianas no frio do Carajo e Vitinho quase que corta o cabelo a la Evo, com um cara chamado Fidel, ehehehehehe.

Mas algo que realmente estava acontecendo era a preparação para o bicentenário da independencia. O grito da liberdade, expresso nas praças da cidade, praças aliás, sempre cheias, cheias de pessoas, memórias, lutas, vida. Praças como a Murillo, onde se vê a estatua de uma liberdade cujo escudo é o povo.

A América Latina às Praças! Não esqueçamos Castro Alves.

A praça! A praça é do povo
Como o céu é do condor
É o antro onde a liberdade
Cria águias em seu calor!
Senhor!... pois quereis a praça?
Desgraçada a populaça
Só tem a rua seu...
Ninguém vos rouba os castelos
Tendes palácios tão belos...
Deixai a terra ao Anteu.


Irmão da terra da América,
Filhos do solo da cruz,
Erguei as frontes altivas,
Bebei torrentes de luz...
Ai! Soberba populaça,
Dos nossos velhos Catões,
Lançai um protesto, ó povo,
Protesto que o mundo novo
Manda aos tronos e às nações.



Agora as fotos :D
Vamo que vamo!



A praça

...

Isso é La Paz


Almoçando no Restaurante Arco-Iris


No quarto do Señorial


Na rua do Hostal... só na chinela!


Museu de arte sacra de La Paz



Restaurante El Lobo



Busão na Calle Comércio


O povo, A plaza, o Pombos e ao fundo as Casas.

É nois.


Plaza Murillo


Plaza Murillo












quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quando termina uma aventura, começamos outra...

Muita coisa foi vivida, dias que nunca se apagarão de nossa memória. Pessoas que estarão para sempre em nossos corações, momentos que deixaram sua marca, como uma cicatriz feita quando menino e sempre revelada aos amigos como prova de coragem e superação. Outro dia lendo comentários de outro bom amigo que também foi em busca de outras aventuras, percebi o que há muito já havia sido dito, que o mundo pouco muda se o homem não mudar. Mas dor é temporária, o orgulho é pra sempre. Vendo agora os dias que se passaram, fico feliz por ter feito as escolhas que fiz, principalmente com meus amigos Do mundo. E termino este do mesmo jeito que iniciamos, com as palavras de Amyr Klink: “Um homem ρrecisα viαjαr. ρor sυα contα, não ρor meio de históriαs, imαgens, livros oυ TV. ρrecisα viαjαr ρor si, com seυs olhos e ρés, ραrα entender o qυe é seυ. ραrα υm diα ρlαntαr αs sυαs árvores e dαr-lhes vαlor. Conhecer o frio ραrα desfrυtαr o cαlor. E o oρosto. Sentir α distânciα e o desαbrigo ραrα estαr bem sob o ρróρrio teto. υm homem ρrecisα viαjαr ραrα lυgαres qυe não conhece ραrα qυebrαr essα αrrogânciα qυe nos fαz ver o mυndo como o imαginαmos, e não simρlesmente como é oυ ρode ser; qυe nos fαz ρrofessores e doυtores do qυe não vimos, qυαndo deveríαmos ser αlυnos, e simρlesmente ir ver.”