Só pra informar

Pessoal,

esse aqui é só para dar sinal de vida.

Estamos todos bem e se aclimatando em Potosí, a cidade da prata.

A viagem foi tranquila e linda, estamos conseguindo boas hospedarias e otimos guias de informacoes. Viemos de taxi a Potosi e rodamos um bocado para achar algo barato e bom, é alta estacao e a cidade esta cheia, mesmo assim conseguimos um desconto dez bolivianos no Hostel Companhia de Jesus, mais indicado, impossivel... hehehe.

Em breve estaremos postando sobre Sta Cruz e Sucre, mas para ñao ficar no desejo, aqui vai algumas fotos.

Noite em Sucre:

Nossa hospedaria em Sucre, Residencial Bolivia:

Arco do parque Simon Bolivar em Sucre:

Abracos a todos e todas!!!

Dos melhores amigos barbudos, buchudos, homens-aranhas e INCAS do mundo!

Muito bem vindo de trem.

Na ida, antes do jantar, vàrias paradas e a percepcao da pobreza, casas pobres, a mesma encontrada na nossa terra, a mesma opressao que sem a mesma luta, mesmo esforcos vai ficar difícil, na verdade jà è. Parece um desejo de ficar independente, uns dos outros, mas na verdade a independencia a ser buscada è dessa mesma opressao, uma mesma independencia.

Sta Cruz quer autonomia, mais uma independencia com seus motivos, mas a motivacao mayor para uma verdadeira independencia è sò ver na rua ou pegar um trem.

“E aí me dá,

Uma inveja dessa gente,

Que vai em frente,

Sem nem ter com quem contar
(...)
Peço a Deus, por minha gente,

É gente humilde,

Que vontade de chorar...”

No fim das contas nossa terra tambèm è aqui.

“Nao foram os espanhòis, mas nossa pròpria desuniáo o que nos levou de novo à escravidao”. General em seu Labirinto.

Crito Jovens para amèrica latina ganha mais sentido a cada dia.

TREM DA MORTE

O _ _ _ _ _ da morte.

Nada de morte, muito tranquilo.
No inìcio bom sono, “General em seu labirinto”, pôr do sol iluminando a leiutura. O libertador, poder, frustracoes, conquistas, amores e paixoes,… nao sao coisas diferentes nessa història… boa e claro, bem contada e inspiradora pelo que està por vir.

*ALUCINADO

Cardàpio ambulante, quase constante a passagem de vendedores de comida nos vagoes, falatòrio español ALUCINADO, nòs ficamos na cautela para saber o que nòs irìamos jantar. ASSARITO! POLLO! E afins…

Na parada do Jantar, o que comer?
È claro, solucao ràpida, primeiro vamos comprar uma cervejinha da terra, cada um com a sua cervejinha... comendo assarito e bife, nosso jantar. Assarito è tipo um churrasquinho, sendo GRANDE.

Coisa boa è fazer amigos, conhecemos duas peruanas, mae e filha, Marlene e Kimberly, Numa conversa sobre tudo desde a tentativa de explicar a problemàtica das cotas raciais, a història do nosso paìs, passando por Alan Garcia, EVO e Cuba, nessa politica social da nossa amèrica e claro sobre musica brasileira, Samba e Bossa, mais samba. Forrò, mostrando Luiz Gonzaga e Flavio Josè contra avioes que elas conheciam –estudam no RS, pòs e 1º ano – a cumbia e REGATON que tocam muito no peru e descobrimos que na Bolivia tbm hehehe.

Algumas indicacoes tambèm sobre o Peru, o frio que iriamos pegar e alguns lugares legais.

O MOMENTO MAIS TENSO DA VIAGEM. Foi a parada do trem e a rè que o trem deu para passar outro trem que vinha no mesmo trilho em sentido contràrio, ou seja, em nossa direcao, a parada foi no meio do nada, escuro, no breu.

Mas nada que bons brasileiros no trem podem fazer, no ponto mais alto da tensao, alguns passageiros –nao do nosso vagao- atè desceram para ver o ocorrido.

Quando alguèm – nao nòs- ALGUÈM na frente do nosso vagao –estavamos mais ou menos no meio- salta um peido, nao um pum, um peido mesmo, alto, custoso, estridente e prolongado… o PEIDO DA MORTE.

Nao sabemos qual anacionalidade do dito cujo, peruano, boliviano, mas sei que os brasileiros –apòs segurarem bastante, calma nao falo do dito cujo – falo da gargalhada ALTA, CUSTOSA, ESTRIDENTE e PROLONGADA que foi dada quebrando o silencio ainda tenso. Dada aos gritos e aclamacoes: “Agora esse trem vai para frente”, “faltava gàs nesse trem”! e outras celebracoes a mais…

E as gargalhadas de todos no trem, de todas as nacionalidades, no momento de maior entendimento da viagem.


Viagem de trem 21 horas, ficava fácil mais 3, sò para fechar o dia.
Lembramos de Lori durante o trem, o grande org. do nosso curso com sua loritur Numa de suas motivacoes:

”lembrem bem desse momento, pois daqui a pouco estamos voltando”

Bom mesmo è fazer amigos...

+texto, com um teclado ALUCINADO. Sem acentos.

Chegando em Corumba, chegada 5h da manha ñlocalñ, FRIO DO CARAJO! frio da porra
. Hehehe, nao sei o quanto, na verdade eu sei, o bastante para tirar os gorros, luvas e casacos… hehehe, tirar da bolsa… que fique claro.
Joao perdeu o gorro.

-cara, cade meu gorro¿

Tàxi para fronteira, como expressa vitinho
- lugar mais longe de casa,
- de nòs todos.

Muito bom o que estaria por vir, conhecer!

Conhecemos Damiao, o taxista mais legal da Bolivia, deu toda assistencia, os horàrios dos onibus, a melhor forma de fazer cambio (as pessoas certas), falou quem podia enrolar a gente, isso ainda na fronteira e ainda orientou sobra a permissao na imigracao, FORA ELE TER A CARA DE EVO.

Acolhida massa, num momento oportuno, medo ser enrolado, desconfianca, mas aprendemos cedo que bom mesmo nessa vida è fazer amigos e o resto està nos livros, haja vista que tenho certeza que nenhum livro-guia de mochileiros indica Damiao ou como fazer amizade com um taxista gente boa da terra.

Guia TRIPLATINA: Melhores amigos do Mundo indica, ao Chegar na fronteira e voce precisa de taxi¿ procure Damiao e seu filho daniel.

Nao por menos, conhecemos daniel, filho de Damiao que nos acompanhou durante a viagem, meio timido no inìcio, mas so no inìcio, quando menos se espera ta ele encangado no pescoco de vitinho logo apos a nossa identificacao na imigracao.

Tentei conversar com ele, mas foi dificil, fala mto rapida, parece que o espanhol boliviano è assim, o peruano è mais tranquilo, vamos ver.
Quado voltar, certeza aula de español.

Vitinho, numa perguta pertinente,
- como se fala por favor¿

Numa resposta prontamente e mais pertinente ainda, seu damiao: “assim mesmo”, “por favor”. Depois de gargalhadas, a conversa continua e daniel alucinado querendo tirar foto.

-veja a pelìcula daniel, olha para camera.
Estavamos fazendo nosso filme, com uma trilha sonora perfeita: o som da ràdio no tàxi de seu Damiao.

Bola branca nao eh pra ser encacapada

Bola branca n eh para ser encaçapada

Depois do enrolado aeroporto de CUibá, finalmente chegamos em Campo Grande.

Primeira coisa, comprar as passagens para Corumbá. 77 conto em 3x no cartao…. Uma limpeza. Pensando em nao chegar de madrugada em Corumbá e ficarmos de bobeira até abrir a Migración, resolvemos pegar o Onibus da Meia Noite, para chegar em nosso destino pelas 6 da manha.

Resolvido isso, fomos procurar o que comer. No camino passamos por um barzinho com uma sinuquinha… prenúncio do que viria a ser a nossa espera até meia noite. Passamos em frente e fomos até o Gugu, na AV. Afonso Pena. Comemos um sanduba muito gostoso mas descobrimos uma das coisas mais tristes de Campo

Grande. A SKOL é cara.

Buxo cheio e pé no Mundo, destino certo – A sinuquinha.

Entramos, compramos as fichas e começamos a partida.

Triste do Homem quando ele Vacila… e quando Vacila de Forma juvenil aih a tristeza se faz dobrada.

Uma mera questao de ler os sinais. Nao fizemos. Ja viu.

Quando olhamos melhor o bar… la estava. Uma Jukebox, cerveja a R$4

conto, e um cartaz do 10º encontro GLBTT de Campo Grande. Uma olhada melhor nos frequentadores… E nós é que estavamos sendo olhados…

Terminamos a partida, e cada vez o bar mais diverso…

Na foto, nos 4 e a galera do bar.

O mais engraçado foi a atendente do bar. Ela sabia de tudo, ria da gente e a gente nao entendía nada.

Nossa maior preocupaçao? A bola branca. Se Caisse no Buraco, até a sinuca estava perdida.

Ate que no ultimo lance… thummmmmm. Bola branca no Buraco e o que acontece? Engasgou. A branca era maior. Nunca desceria. Estava predestinada. E a balconista só ria da nossa cara.

Moral da historia???

1º - Na pior das hipoteses, esteja certo de quem esta o taco é você.

2º - Bola Branca, nunca, nunca, é para ser encaçapada.

postado por Thiago Matias

fotos no proximo

Cara, cadê meu gorro!!!

Qnd chegamos em BSB, além daquele cafeziho esperto, minha irma me emprestou algumas coisas, entre elas um gorrinho massa...

Enfim, qnd chegamos em Campo Grande, fomos para a rodoviaria para pegar um busao pra Corumba e depois cruzar a fronteira com a Bolívia.

Tava tudo tranquilo, fomos prum bar tomar uma cervejinha pra esperar o onibus e jogar uma sinuquinha... ai rolou o episodio ¨bola branca nao é pra ser encaçapada¨, que vcs lerao no post do Matias...

Eu, pensando que tava frio, querendo dar uma de gostosao, coloquei meu casaquinho, as luvinhas que o miguel me emprestou e o dito gorrinho de Kenia...

Foi tudo tranquilo, jogamos a sinuca, comemos os sandubas, tomamos as cervas, ate dar a hora do onibus pra Corumba... Vamos cruzar a fronteira...

Um onius massa, confortavel, otimo pra dormir, de 00h as 6h... foi o q fiz... economizamos uma hospedagem em albergues...

Qnd chegamos em nosso destino, ai sim o frio tava de lascar... temos fotos... coloco a mao na cabeça e.. CARA, CADE MEU GOOOOORRO!?!?!?!.... ou melhor, da minha irma??!!

E o que eh pior.. ainda estavamos no Brasil... sempre fiquem atentos com suas coisas qnd forem dormir em transportes publicos... eu tentei... coloquei as bagagens entre as pernas, mas nunca pensei no simples gorrinho... q por sinal era massa... desculpa kenia... prometo q compro um aki pra vc....

Mas o pior mesmo eh q jah se tem teorias sobre o furto... eu nao vi nada... so ouvi dizer... hehehe... eh q dormi ao lado do compa Matias... o grande... principalmente qd estah dormindo... os meninos disseram q os passageiros passaram a noite reclamado dos sons provenientes de thiago, eu so dormi.... teve ate um cara q passou por nos, olhou pra thiago e fez sinal de negaçao... tudo indica q o povo ficou puto com nosso amigo e decidiu nos levar algo pra compensar o transtorno... so assim pra furtar uma coisa tao pequena.. heheh... eh nois matias... eu durmi feito um anjinho ao seu lado...

ja no trem da morte... tirei tudo... o outro gorro.. do meu sobrinho Leonardo... e os oculos... dessa vez nao senti falta de nada... ate peidinho de um bixo no meio do trem rolou... mas isso é assunto pra futuros posts... hehehe

abraços a todos e a todas nessa otima TRIPLATINA

Entrando na Bolivia

Depois de algumas despedidas emocionadas, tudo certo para nossa partida e ja houve a primera parada, joao e miguel ficaram no detector de metal, mas tudo bem, era so a bota...

Voo tranquilo ate brasilia, onde fomos recepcionados pela irma de joao, Kenia, muito simpatica,

foi nossa guia por bsb, tivemos ate cafezinho, lu

xo para esses dias… Passagem rapida pela casa do capa preta e voo para

Campo Grande com conexao em Cuiaba. Essa conexao foi uma loucura so, muito troncho, e diga-se de passagem, o aeroporto de cuiaba e baguncado demais!!!

Quando chegamos a campo grande, fomos direto comprar para rodo comprar passagens, 24h nossa saida,

ate la comemos um sanduba e jogamos uma sinuquinha com gela, num episodio que ficou conhecido como: bola branca nao e pra ser encaÇapada!

Ja no busao para corumba, nova face brasileira no: cara, cade meu goro¿

Frio do ca

rai em corumba, logo cedo da manha. Atravessamos a fronteira e conhecemos o primeiro boliviano, Damiao taxista e seu hijo Daniel, gente fina. Compramos as passagens e pegamos o trem

da morte na classe PULLMAN, que pode ate ser uma alusao… A pesar de tudo que dizem, a viagem eh bem tranquila e chegamos em Sta Cruz em pouco mais de 22hrs. Cidade centro economico, entao vc vai ver so os ricos, bem diferente da realidade do pais. A plaza 24 de septiembre e linda.

Partiremos daqui amanha as 16h direto para Sucre viver mais aventuras.

Brasília e Certezas

Sabe a certeza que vai ser vivenciado algo intenso??
Colocar toda a expectativa possível e ter a certeza que nao vai ser quebradä?

Uma viagem com os melhores amigos do mundo...


Chegada em Brasília,
um momento de certezas.

Atravessamos a fronteira com a Bolivia

Depois de muita correria, alguns voos, chegamos na Bolivia... Estamos numa Lan house em Puerto Quijarro, esperando o famoso trem-da-morte... a expectativa é tremenda...

nossa travessia foi uma historia a parte.. conhecemos Damiao, o taxista boliviano mais legal que conhecemos... o primeiro tbm... e seu Filho Daniel... o boy alucinado que queria tirar um milhao de fotos...

fomos a uma pequeno shoping aqui perto, deu pra lavar o rosto e tal... comemos um salgadinho pra segurar a pressao nessas 20h de viagem de trem... na raça...

Infelizmente nao temos muito tempo... precisamos almoÇar e pegar o trem.... no proximo post colocaremos o que aconteceu ate aki e mais... mais fotos...

grande abraco a todos e todas que estao nos acompanhando e mandando aquela energia positiva para que faÇamos umma otima TRIPLATINA.

Poucos instantes

Último dia de loucura, pensei que iríamos dormir um pouco ou até ter tempo para tomarmos uma cervejinha, mas depois de ligar para os caras descobri que ninguem, assim como eu, não tem tempo nenhum. Monografia, artigos, provas e trabalhos... Só a faculdade mesmo!

Ainda faltam algumas resoluções e compras, mas isso terá que ser resolvido em BSB, nossa próxima parada. Espero postar de lá, colocar uma foto, inclusive.

Fico feliz por ver os comentários dos amigos.

A ídeia é que postemos todos os dias, e que cada um dê sua contribuição, mas já vi que isso vai ser difícil tb...

Abraço aos que ficam.

Início

Bom, poucas horas para o início de nossa aventura e nem bem existe um primeiro post... As atribuições da faculdade e vida profissional estão dificultando as coisas, espero que isso mude durante a viajem.

Tudo começou com a vontade de se conhecer outras realidades, novos mundos e perspectivas. America Latina era uma certeza e não foi difícil achar por onde começar: Bolívia e Peru (vou visitar alguns antepassados). Efervescência política de base! Comunidades de base!

4 amigos, uma idéia e muita vontade, foi assim!

Queria falar mais sobre os preparativos, mas sem tempo e recursos (ainda não sei mexer direito nesse blog) fica complicado. O que importa é que planejamos isso ha bom tempo e que temos um roteiro bem definido e pesquisado, e ainda sabemos bem que ele vai ser mudado ao menos uns 50%, seja por imprevistos, seja por vontade própria.

Roupas na mala, passaportes impressos, vacinas tomadas... Quinta as 4h50 começa a brincadeira.

Termino este com o Amyr Klink, sem comentários.

"Um homem ρrecisα viαjαr. ρor sυα contα, não ρor meio de históriαs, imαgens, livros oυ TV. ρrecisα viαjαr ρor si, com seυs olhos e ρés, ραrα entender o qυe é seυ. ραrα υm diα ρlαntαr αs sυαs árvores e dαr-lhes vαlor. Conhecer o frio ραrα desfrυtαr o cαlor. E o oρosto. Sentir α distânciα e o desαbrigo ραrα estαr bem sob o ρróρrio teto. υm homem ρrecisα viαjαr ραrα lυgαres qυe não conhece ραrα qυebrαr essα αrrogânciα qυe nos fαz ver o mυndo como o imαginαmos, e não simρlesmente como é oυ ρode ser; qυe nos fαz ρrofessores e doυtores do qυe não vimos, qυαndo deveríαmos ser αlυnos, e simρlesmente ir ver."